segunda-feira, 8 de março de 2010

MITOLOGIA EM NOSSAS VIDAS




A mitologia como a própria palavra nos parece dizer, não é algo tão arcaico e distante de nós, ela continua viva no dia a dia de nossa vida quer tenhamos consciência dela ou não, pois, sempre que queremos nos tornar um herói, uma princesa ou qualquer personagem mitológico inconscientemente, dissolvemos num arquétipo, uma identidade maior do que nós mesmos. Essas estruturas míticas, ou arquetípicas, como podem chamar são as que muitas vezes, dão origem aos nossos valores, pontos de vista, emoções e comportamentos.
E embora, não tenhamos esta consciência, os mitos aparecem mesmo assim, de diversas formas, seja:

1. numa experiência espontânea de criação de mitos: como num sonho, numa idéia ou pensamento;
2. em nossos sentimentos, pois os mitos estão guardados em nosso corpo, numa projeção ou numa situação que já parece ter acontecido;
3. por meio de um sistema de crenças: “Há um Deus terno que cuida de mim”;
4. num problema de relacionamento ou de socorro: “ Meu herói”;
5. em padrões de comportamento inconscientemente ritualizado ou repetitivo como nos melodramas, por exemplo.

Segundo Jung, o mito pode ser considerado Universal, quando surge do inconsciente coletivo, ou seja, de conteúdos arquetípicos herdados da humanidade, e Pessoal, quando aparece de imagens do inconsciente pessoal, ou seja, de conteúdos que registramos e trazemos desde o nosso nascimento.

Como podemos ver, a mitologia está muito presente em nós, podendo vir especialmente à tona nos trabalhos de Arteterapia, já que por muitas vezes, imagens mitológicas aparecem de uma forma simples e espontânea durante as atividades arteterapêuticas.