quinta-feira, 1 de abril de 2010

SER CRIATIVO


Para compreendermos a criatividade basta olharmos uma criança colorindo sua louza ou seu papel, ela pinta e desenha de forma livre, solta, desprendida de qualquer limitação ou regra. Seu processo é espontâneo e autêntico. Assim, podemos pensar que a criatividade nasce da liberdade de expressão, da sensibilidade do “ser” ou do simples fazer. WOLFGANG AMADEUS MOZART (1756-1791), já dizia: “Quando estou só, inteiramente só, e de bom humor, digamos viajando numa carruagem, ou passeando depois de uma boa refeição, ou durante a noite quando não consigo dormir, é nestas ocasiões que as idéias fluem melhor e mais abundantemente. De onde vêm e como, nada sei, nem posso forçá-las”. E segundo PABLO PICASSO (1880-1972): “O importante na arte não é buscar, é poder encontrar”. Fayga Ostrower, fala do acaso como um catalisador de potencialidades e de estímulos para a criatividade. O maior acaso de nossas vidas seria nossa própria existência, logo nossas potencialidades, nossa modo de sentir e perceber o mundo e as sensações que ele no oferece relacionando-o com os conteúdos internos que trazemos. O “ser” criativo é a soma da sensibilidade, da imaginação, da intuição, da singularidade de cada pessoa aliada à necessidade e a receptividade, pois, quanto mais se abre o canal da criatividade, mais estaremos abertos a novas possibilidades. A criatividade é tornar visível o invisível, é criar um diálogo entre real e o abstrato.